domingo, 27 de março de 2011

Ninho

Porque quando me olha, a felicidade se desvela.
E tua boca revela o que minha pele já gritava.
Não me solta!
No teu enlace, meu choro vira vinho, teu sorriso minha redenção.
Na minha cintura o teu amor se encaixa.
Beija-me, de fúria e ternura me cobre, descobre em minhas mãos a tua cura.
No som da tua voz, ritmo.
Entre as minhas pernas, dança.
Quando faz teu ninho em mim, eu temo que amanheça. E que anoiteça sem eu te servir o jantar.
Enquanto sussurras poemas com as mãos, meu corpo adormece.
E minha alma, em prece, suplica nunca acordar.
 
 
(Mentiras sinceras te interessam?)

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